Novas imagens de satélite publicadas no sábado mostram que a Rússia concentrou tropas na península da Crimeia anexada nos últimos dias.
A empresa privada de inteligência israelense ImageSat International (ISI) disse que alguns dos veículos militares – incluindo tanques, veículos blindados de transporte de pessoal e lançadores de foguetes – foram vistos do lado de fora do local de parada, “possivelmente se preparando para o movimento em breve”.
O acúmulo na Crimeia ocorreu nos últimos quatro dias, de acordo com o ISI.
Imagens de 15 de fevereiro mostram a área perto da cidade de Novoozerne completamente vazia.
O ISI disse que o aumento das forças na área era para permitir que a Rússia invadisse o sul da Ucrânia.
Os EUA, que estimam que a Rússia colocou mais de 150.000 soldados perto das fronteiras da Ucrânia, observaram movimentos significativos desde quarta-feira, disse uma autoridade de defesa dos EUA, insistindo no anonimato.
Uma foto de satélite fornecida pela ImageSat international (ISI) mostra um edifício militar russo na península anexa da Crimeia, em 19 de fevereiro de 2022. (Cortesia do ISI)
“Quarenta a cinquenta por cento estão em posição de ataque. Eles se desenrolaram em montagem tática nas últimas 48 horas”, disse o funcionário a repórteres.
Pontos de montagem tática são áreas próximas à fronteira onde as unidades militares são montadas antes de um ataque.
A autoridade disse que Moscou reuniu 125 grupos táticos de batalhões perto da fronteira com a Ucrânia, em comparação com 60 em tempos normais e acima dos 80 no início de fevereiro.
Os russos nunca deram um número para a implantação ao longo da fronteira com a Ucrânia, nem quantos estão participando de exercícios em andamento com a vizinha Bielorrússia.
Uma foto de satélite fornecida pela ImageSat international (ISI) mostra um edifício militar russo na península anexa da Crimeia, em 19 de fevereiro de 2022. (Cortesia do ISI)
Líderes separatistas no leste da Ucrânia ordenaram uma mobilização militar completa no sábado, enquanto líderes ocidentais fizeram advertências cada vez mais terríveis de que uma invasão russa de seu vizinho parecia iminente.
Falando à TV israelense, Denis Pushilin, chefe do governo separatista pró-Rússia na região de Donetsk, na Ucrânia, disse que pediria a ajuda da Rússia se a situação se agravar.
“É muito provável que a Ucrânia pretenda iniciar um confronto militar e partir para a ofensiva”, disse Pushilin à emissora pública Kan.
“A bola está no campo da Ucrânia e não descartamos que, em certas circunstâncias, se civis forem mortos, teremos que buscar a ajuda da Rússia”, acrescentou.
Os militares da Ucrânia disseram que dois de seus soldados morreram em disparos do lado rebelde no sábado.
Na manhã de sábado, os separatistas das regiões de Luhansk e Donetsk, que formam o centro industrial da Ucrânia conhecido como Donbas, disseram que milhares de moradores das áreas controladas pelos rebeldes foram evacuados para a Rússia.
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